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“Tempo real” é universalmente definido como o método de narrativa em que os eventos cinematográficos acontecem simultaneamente com a experiência dos espectadores. Por exemplo, se um filme que é rodado em tempo real tem duas horas de duração, o enredo desse filme vai ter duas horas de tempo ficcional.
Essa técnica pode ser reforçada com a variação dos níveis de precisão. Em alguns programas de televisão, como 24 Horas (2001-2010), todo minuto em tela era um minuto de tempo ficcional. Em outras histórias, cada pedaço de tempo não necessariamente traduz-se em um novo dia fictício, mas cada ano corresponde a um ano de tempo fictício.
Tempo real é uma técnica antiga em origem, datado da época da estrutura do drama grego clássico. No cinema, a técnica possibilita que os diretores experimentem vários conceitos. Se o diretor tem o desejo de emocionar o público ou transmitir conceitos abstratos como o amor, o tempo real é o melhor método em que o público pode entender o conceito dessas ideias.
Ao longo da história do cinema, vários filmes utilizaram a técnica de tempo real. Os 15 filmes listados abaixo são ótimos exemplos desse método. A lista mostra como no curso de 60 anos os diretores que, inicialmente, utilizaram esse método como uma ferramenta de entusiasmo, acabaram subsequentemente transformando a técnica para criar filmes mais experimentais e guiados por personagens. Confira:
15. Tempo Esgotado
Nick of Time | Estados Unidos | John Badham | 1995
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Tempo Esgotado pode não ser um dos melhores filmes já feitos, mas é um suspense político que toca a superfície de vários problema. O longa, entretanto, se desvia das técnicas convencionais de tempo real através de sequências de sonhos e câmera lenta.
O filme pode ser considerado divertido, especialmente quando o público testemunha o protagonista, Gene Watson (Johnny Depp), tentar assassinar o Sr. Smith (Christopher Walken). Ainda assim, é a técnica de tempo real que classifica Tempo Esgotado como um filme memorável.
14. Timecode
Timecode | Mike Figgis | Estados Unidos | 2000
Timecode merece o título de um dos filmes mais experimentais de todos os tempos. Ele foi construído a partir de 4 takes contínuos de 90 minutos, filmados simultaneamente por quatro cinegrafistas - isso foi alcançado pela tela dividida em quatro, e as quatro cenas foram mostradas simultaneamente -.
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É necessário assistir ao filme pelo menos quatro vezes antes de conseguir entendê-lo, mas o espectador terá que assistir ainda mais vezes para enxergar as conexões entre as histórias, e depois mais algumas para entender como Mike Figgis conseguiu dirigir essa obra.
Como Timecode é feito de quatro longos takes sem cortes, é obviamente um filme em tempo real. A técnica e a tela dividida em quatro possibilitam que o espectador tenha uma visão onisciente de um grupo de pessoas lidando com problemas amorosos. É apenas por causa dessas técnicas experimentais que percebemos o quão difícil e complexa é a vida.
13. Amargo Reencontro
Um quarto, dois homens e uma mulher: isso é suficiente para Richard Linklater fazer um dos melhores filmes de tempo real de todos os tempos. Em duas horas, o público observa três personagens discutirem sobre um estupro, e também a complexidade do amor e suas várias definições.
Em Amargo Reencontro, Linklater lida com conceitos como amizade, perdão e vingança. O filme também retrata como o entendimento das pessoas sobre o outro é limitado, e é por isso que o longa é feito em apenas um quarto. Finalmente, o filme representa como a vida de alguém pode mudar no período de duas horas, que é a razão pela qual o filme é em tempo real.
12. Corra Lola, Corra
Lola Rennt | Alemanha | Tom Tykwer | 1998
Um dos filmes mais inovadores na história do cinema é Corra Lola, Corra, dirigido por Tom Tykwer. O longa é simples: Lola (Franka Potente) tem vinte minutos para dar dinheiro ao seu namorado (Moritz Bleibtreu) antes que ele assalte um supermercado, senão ele morrerá.
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Tykwer apresenta três possibilidades para Lola completar sua tarefa e o público pode escolher uma opção baseada na ideologia de cada história, narrada em tempo real. Usando a técnica de tempo real, Tykwer demonstra como a vida é maravilhosa e como várias possibilidades estão logo na esquina, esperando por todos.
11. Limite de Segurança
Fail-Safe | Estados Unidos | Sidney Lumet | 1964
Limite de Segurança, dirigido por Sidney Lumet, é um dos filmes de guerra mais esquecido e negligenciado, porque perdeu no box office de “guerra” para "Dr. Fantástico"(1964). Limite de Segurança narra a história do acidental ataque nuclear dos Estados Unidos em solo soviético. Diferentemente de Dr. Fantástico, não existe sátira nesse filme.
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Henry Fonda e Walter Matthau tiveram ótimas atuação no longa, quando o espectador experimenta a ameaça da extinção da humanidade e a ansiedade subsequente das autoridades de alto escalão. O espectador entende completamente essa situação infernal graças ao uso calculado, do diretor, da técnica de tempo real.
10. A Armadilha
The Set-Up | Robert Wise | Estados Unidos | 1949
Um dos melhores filmes noir de todos os tempos, "A Armadilha" conta a história de Stoker Thompson (Robert Ryan), um ex-boxeador de 35 anos. Tiny (George Tobias), empresário de Stoker, está certo de que ele vai continuar perdendo lutas, então ele pega dinheiro para um “mergulho” com um mafioso e não conta para o boxeador sobre a armação.
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O filme mergulha profundamente no submundo do boxe. A maravilhosa cinematografia de Milton R. Krasner e a boa direção de Robert Wise faz desse um dos melhores filmes de boxe até hoje. O uso da técnica de tempo real do diretor não faz só o público agarrar o assento como também enfatiza o destino sombrio do protagonista.
9. Voo United 93
United 93 | Estados Unidos | Paul Greengrass | 2006
Esse sombrio, porém, emocionante filme, conta os eventos a bordo do voo 93 da United Airlines, que foi sequestrado durante os ataques terroristas do 11 de setembro. O diretor, Paul Greengrass, aplica meticulosamente duas técnicas para demonstrar a tensão e o paradeiro dos comissários de bordo. O filme é feito em estilo documentário, mas o espectador acredita em tudo o que vê e o diretor utiliza a técnica de tempo real para representar os encontros traumáticos dos comissários de bordo.
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Como resultado da sabedoria de Greengrass, Voo United 93 é um dos melhores filmes sobre o 11 de setembro. O diretor, de maneira muito credível, retrata o trauma de ser refém por duas horas em um avião sequestrado. A cena do acidente no final do filme é devastadora e mostra que não há uma saída na vida real.
8. Antes do Pôr do Sol
Before Sunset | Richard Linklater | Estados Unidos | 2004
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Em Antes do Pôr do Sol, os dois amantes se encontram novamente, por acaso, a caminho de Paris. Jesse tem pouco mais de uma hora para pegar um avião, mas quando vê Celine, eles vagam pelas ruas de Paris juntos. O amor que dá forma ao seu breve primeiro encontro em Antes do Amanhecer cresce nesse filme.
O espectador segue os amantes enquanto eles discutem sobre a vida, amor e casamento; os dois são observados pelo público em tempo real, então não existe nenhum tipo de desconexão de diálogo. Como o conceito de amor é integral nesse filme, qualquer palavra – falada ou não – é importante. Linklater aplica a técnica de tempo real não somente para intensificar cada momento, mas também para capturar a essência do amor verdadeiro.
7. Um Dia de Cão
Dog Day Afternoon | Sidney Lumet | Estados Unidos | 1975
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Inspirado pelo artigo “The Boys in the Bank” de Thomas Moore e P.F. Kluge, Um Dia de Cão é a história do trapaceiro iniciante Sonny Wortzik (Al Pacino), seu amigo Salvatore “Sal” Naturale (John Cazale) e Stevie (Gary Springer), que tentam assaltar o First Brooklyn Saving Bank. A técnica de tempo real revela o estilo documentário do filme, que ajuda o público a visualizar a tensão e os problemas que os Estados Unidos estavam sofrendo nos anos 70.
6. Meu Jantar com André
My Dinner with Andre | Louis Malle | Estados Unidos | 1981
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O esperto diálogo entre os dois protagonistas, Andre Gregory (ele mesmo) e Wallace Shawn (ele mesmo), e a técnica de tempo real representam as similaridades entre cinema e teatro. A conexão lógica entre tempo real e uma narrativa atraente é parcialmente porque Gregory é um antigo ator de teatro; assim, é simples para o espectador testemunhar uma simples, mas profunda, história de dois homens conversando em uma mesa de jantar.
5. Matar ou Morrer
High Noon | Fred Zinnemann | Estados Unidos | 1952
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É quase impossível imaginar que Matar ou Morrer poderia ser feito de outro jeito que não fosse em tempo real. A chegada de inimigos é certa, e Will Kane tem apenas duas horas para decidir sobre o seu futuro e quem são seus amigos de verdade. O espectador nunca esquecerá o duelo final. Alguém sempre irá olhar para o relógio para ver o quão rápido o tempo passou. Embora pareça pouco tempo, muito ainda precisa ser conquistado!
4. Arca Russa
Russian Ark | Alexander Sokurov | Rússia | Alemanha | Canadá | Finlândia | 2002
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O risco experimental de Arca Russa é tão alto que não se pode ignorar. Embora, sem surpresa, o filme tenha sido uma sensação internacional e tenha participado em vários festivais de cinema, incluindo Cannes. Além disso, o uso de tempo real feito pelo diretor não é somente para colocar o espectador dentro do museu. Na verdade, o filme também contém uma função filosófica: história é contínua. Embora, se o público deve aprender uma lição histórica, talvez seja para ver a história sem nenhuma interrupção.
3. 12 Homens e Uma Sentença
12 Angry Men | Sidney Lumet | Estados Unidos | 1957
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Entretanto, pode-se ou não ser percebido que o filme se passa e é narrado em tempo real; como, então, o uso da técnica pelo diretor é importante? Assistindo ao filme, o público sente como se estivesse no lugar dos membros do júri. O filme força o espectador a virar um “voyeur”, quando ele sente a tensão de decidir o destino de uma pessoa. Porém, 12 Homens e Uma Sentença é mais efetivo que outros tipos de dramas de tribunal por ser narrado em tempo real.
2. Festim Diabólico
Rope | Alfred Hitchcock | Estados Unidos | 1948
Um dos filmes mais inovadores de Alfred Hitchcock, Festim Diabólico se passa em tempo real, e é claro, o filme consiste de dez longos takes. O longa é sobre dois brilhantes esteticistas – Brandon Shaw (Dall) e Phillip Morgan (Granger) – que, em seu próprio apartamento, estrangulam um antigo colega de classe, David Kentley (Dick Hogan). Eles cometem o crime como um exercício intelectual; querem provar a sua superioridade ao cometerem o “assassinato perfeito”.
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Depois de seis décadas, Festim Diabólico ainda é um filme atual, e é possível apreciar a maneira como Hitchcock eliminou a edição com seu mise-en-scène. Entretanto, é a técnica de tempo real que acrescenta emoção e suspense ao filme.
1. Cléo das 5 às 7
Cléo de 5 à 7 | Agnès Varda | França | Itália | 1962
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Em aproximadamente duas horas, o público experimenta como a vida normal “preta e branca” na França contemporânea (anos 60) e a experiência individual depende de como é percebida. Varda descreve distintamente esse conceito no curta (estrelando Jean-Luc Godard e Anna Karina) que Cléo assiste em um cinema. O filme é uma íntima representação da vida de uma mulher, e a técnica de tempo real repetidamente lembra ao público das esperanças e preocupações dela.
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