Quando As Luzes Se Apagam (e os remédios não fazem efeito)







Quem nunca apagou a luz da sala e saiu correndo ou teve que deixar uma luz acesa para conseguir dormir? “Quando As Luzes Se Apagam” usou jogadas narrativas e cinematográficas inteligentes para transformar uns dos medos mais comuns da infância em cenas eletrizantes, despertando a criança medrosa no interior de cada espectador.

Quando o seu irmão mais novo começa a ter problemas na escola por não conseguir dormir, Rebecca (Teresa Palmer) tem que retornar à casa de sua família para lidar com Sophie (Maria Bello), sua mãe que sofre de depressão. Atormentada pela doença, a mãe se recusa a tomar seus remédios sob a justificativa de que só assim ela poderá ser visitada pela sua antiga amiga, Diana. Rebecca percebe então que Diana não era só uma invenção de seus pesadelos na infância, mas sim uma ameaça real à sua família.





A premissa do filme é simples: Diana é uma criatura que só aparece no escuro. O diretor David F. Sandberg já havia trabalhado essa ideia três anos antes, com o seu premiado curta-metragem de mesmo nome. Com pouco mais de dois minutos, o vídeo viralizou na internet e já acumula mais de 12 milhões de visualizações no YouTube. O sucesso foi tanto que o curta foi adaptado no roteiro longa-metragem e funcionou como a cena inicial na qual a funcionária da fábrica de tecidos vê Diana pela primeira vez.




A entidade maligna é muito cativante por ter estado presente no repertório imaginário da audiência, que em algum ponto de sua vida teve medo da escuridão. No entanto, Diana não se limita a ser apenas uma vilã sobrenatural. O diretor afirmou em uma entrevista que sofreu com um transtorno depressivo durante anos e por isso decidiu abordá-lo de forma alegórica no enredo. Quando As Luzes Se Apagam alia o medo infantil do escuro com o medo adulto da depressão, fazendo com que nem mesmo a luz do dia possa trazer segurança para os personagens, transformando toda sombra no cenário em uma possível ameaça.

Sandberg já planeja uma continuação para o longa, prometendo desenvolver ainda mais o aspecto psicológico da história, mas o projeto deve demorar para sair do papel, já que ele também foi escalado como diretor de “Annabelle 2”. Para matar a vontade até que a sequência comece a ser produzida, você pode conferir abaixo o curta-metragem que deu origem ao filme. Em seu canal do Youtube, é possível ver outros no mesmo estilo também.


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