A direção da Playboy americana anunciou que irá parar de publicar fotos de nudez feminina em suas páginas. A decisão veio em consequência da concorrência com sites pornográficos. No site oficial todas as fotos nuas foram tiradas do ar em 2014, reduzindo a idade média dos leitores e quadruplicando o número de acessos. A Playboy vende hoje um número consideravelmente menor que de décadas passada, atribuído a popularização da pornografia na internet. A Editora Abril, responsável pela publicação brasileira, ainda não se posicionou quanto a seguir ou não a edição americana.
Mas o que isso tem a ver com cinema?
Na verdade, diretamente, nada. Ou quase nada, pois diversas personalidades do cinema constantemente estão em suas páginas. E não me refiro a capa. A revista traz entrevistas com atores e diretores, homens em sua grande maioria, é verdade, e matérias do universo do cinema. Joseph Gordon-Levitt é o convidado mais atual.
O que nos traz aqui é a Marilyn Monroe, que estampou a primeira edição da história da revista, em dezembro de 1953. Marilyn já era um figura extremamente popular mundo afora aquela altura, e forte símbolo sexual, tendo lançado no mesmo ano dois de seus filmes mais populares, as comédias "Os Homens Preferem as Loiras" e "Como Agarrar um Milionário" (segundo filme a utilizar a técnica do CinemaScope.
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Em 2007 e 2014, a Playboy lançou réplicas desta primeira edição. Cópias originais da impressão de 1953 de colecionadores são encontradas hoje pelo preço mínimo de US$ 2500 dólares. A primeira cópia foi leiloada este ano por mais de US$ 7000 dólares.
Confira a capa e as páginas da revista nas imagens abaixo. Clique para amplia-las.
A fotografia é originalmente de 1949, do fotógrafo pinup Tom Kelley, presente no calendário anual. Marilyn ainda era praticamente desconhecida. Seus filmes de maior sucesso vieram na década de 50.
Atenção! A imagem abaixo contém nudez.